FOTOS DO DIÁRIO DO CORCOVADO

FOTOS DO DIÁRIO DO CORCOVADO
ABAIXO AS FOTOS / ABAJO LAS FOTOS/ BELOW THE PICTURES.

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quinta-feira, 11 de junho de 2015

DIÁRIO DO CORCOVADO 11 06 2015

Olá amigos! Muito obrigado por me confiarem o registro fotográfico  de sua visita
 ao
Santuário do Cristo Redentor do Rio de Janeiro.




Empresa parceira do Cristo Redentor patrocinou a última grande restauração do Monumento e seu entorno.



Paolo Dal Pino 
presidente da Pirelli do Brasil, fala da importância da restauração do Monumento e da emoção de conhecer o Cristo por dentro. 
***
Conforme combinamos, abaixo estão suas fotos, obtidas no dia
11/06/2015 
 As mesmas ficarão disponíveis no blog por até 30 dias após a postagem. Caso queiram retirar suas fotos do blog após baixarem, por favor envie sua lolicitação juntamente com as cópias das fotos que desejam retirar para: luccamera@bol.com.br.
Muito Obrigado e que o Cristo lhes abençoe!

(Hello friends! Thank you for entrusting me the photographic record of your visit  to
Shrine of Christ the Redeemer in Rio de Janeiro.
***
As agreed, below are the photos, obtained in day 11/ 06 /2015
  The same will be available on the blog for up to 30 days after posting. If they want to take their photos after lowering blog, please send your lolicitação along with copies of the photos they want to withdraw: luccamera@bol.com.br.
Thank you very much and that Christ bless you!

MENSAGEM:
Olá Amigos visitantes do Santuário do Corcovado, este blog tem como objetivo, além de registrar toda beleza deste lugar, também lhe informar a respeito de como usufruir da melhor maneira do seu passeio, evitando que imprevistos e incidentes estraguem um momento único de sua vida para o qual muitos se preparam e sonham durante anos.

QUAL O MELHOR TRANSPORTE E QUANTO CUSTA CHEGAR AO CRISTO?


VANS OFICIAIS PARA O CORCOVADO





FIQUE ATENTO AS NOVAS TARIFAS PRATICADAS A PATIR DE 16 DE FEV. 2015
 COPACABANA-CORCOVADO:


R$ 55,00 (ALTA TEMPORADA) R$ 44,00 BAIXA-TEMPORADA 

                                    LARGO DO MACHADO CORCOVADO                                           R$ 55,00 (ALTA TEMPORADA) R$ 44,00 BAIXA TEMPORADA



PAINEIRAS - CORCOVADO



 R$ 35 (ALTA TEMPORADA) R$ 24,00 (BAIXA TEMPORADA)










TREM DO CORCOVADO 




Alta Temporada: Ingresso inteiro R$ 62,00
Baixa temporada:ingresso inteiro R$ 51,00


Idoso (Mais de 60 anos Lei 10741-03) R$ 31,00
Estudante (Lei 12933) R$ 62,00
Deficiente (Lei 4240/03) R$ 62,00
Criança (6 a 12 anos) R$ 40,00

Baixa Temporada: Ingresso inteiro R$ 51,00

Idoso (Mais de 60 anos Lei 10741-03) R$ 25,50
Estudante (Lei 12933) R$ 51,00
Deficiente (Lei 4240/03) R$ 51,00
Criança (6 a 11 anos) R$ 40,00


                                 A PÉ
Pouca gente sabe mas se você gosta de aventura e malhação, poderá subir o Corcovado apé ou de bicicleta e pagará apenas R$ 11,00 na Baixa temporada e R$ 24,00 na Alta temporada. Crianças até 11 anos e brasileiros acima de 60 anos, GRATIS.

MUITO IMPORTANTE!
INFELIZMENTE E VERGONHOSAMENTE,
 apesar de receber uma média de 5 a 10 mil pessoas por dia
Cenas como estas se repetem todos os dias, portanto pedimos sua colaboração,
 EVITE ACIDENTES
No Corcovado, não existe nenhum tipo de serviço de apoio ao turista/visitante. Em caso de acidentes, mal súbito picada de cobras, queda de bicicleta, queda de escadas ou qualquer situação em que precise de um atendimento de emergência, o visitante terá que esperar o serviço dos bombeiros que normalmente demora, portanto evite acidentes para não transformar seu passeio em um desastre traumatizante.



NÃO JOGUE LIXO NO CRISTO!
Todos os dias milhares de garrafas, plásticas, sacolas e todo tipo de lixo é atirado na floresta pelos visitantes que por sua vez também não encontram lixeiras suficientes para demanda, o que não justifica, mas também é revoltante. Desde a gravação do vídeo acima, aonde uma ação publicitária reuniu dezenas de VOLUNTÁRIOS retiraram toneladas de lixo da floresta.
Desde então milhares de garrafas latas, e lixo de todo tipo se acumula no entorno do monumento, mata a dentro, portanto seria uma grande ajuda se você descartasse seu lixo em um local apropriado.
TAMBÉM PEDIMOS MUITO CUIDADO COM AS GUIMBAS DE CIGARRO!
VEJA NESTE VÍDEO O QUE PODE ACONTECER COM A FLORESTA .


MUITO OBRIGADO!
UMA ULTIMA DICA PARA QUE SEU PASSEIO AO CORCOVADO NÃO SEJA UM CALVÁRIO!



CERTIFIQUE-SE SE HA ÁGUA  E SE AS ESCADAS ROLANTES ESTÃO FUNCIONADO PRINCIPALMENTE SE VOCÊ ESTÁ COM CRIANÇAS, IDOSOS E OU PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.
***
Apesar de todos os problemas administrativos, a grande maioria das pessoas relevam tudo e se enchem de paz e alegria quando estão diante deste maravilhoso monumento, feito para honra e glória de Nosso senhor Jesus Cristo!

J.Lucena

                                          
ABAIXO AS FOTOS OBTIDAS EM 
11/06/2015


































PARABÉNS
Praça Onze de Junho
O berço do samba e do Carnaval carioca
Pelo historiador: Milton Teixeira 
Com a chegada da Corte Portuguesa, em 1808, a cidade ficou em reboliço. Isto porque o Rio de Janeiro, com seus 60 mil habitantes, não estava preparado para hospedar de uma só vez tantas e tão importantes figuras que aqui aportavam. Logo que desembarcou, D. João foi mimoseado com uma dádiva preciosa: o comerciante da rua Direita, Elias Antônio Lopes, doou sua rica propriedade em São Cristóvão à sua majestade El Rei, que agora dispunha da melhor residência da colônia. 
O acesso à Quinta da Boa Vista fora muito melhorado desde a época em que aqueles chãos pertenceram aos padres jesuítas, mas mesmo assim ainda era muito ruim em princípios do século XIX. Um caminho estreito e escuro saindo do Campo de Santana passava dentre terrenos pantanosos, charcos e lagoas fétidas, até chãos mais sólidos como os de São Cristóvão. Logo foram feitos muitos aterros e até as luminárias públicas da cidade foram tiradas para iluminar a estrada D`El Rei. Chamou-se então, por algum tempo, de “caminho das lanternas”. 
Como muitos nobres desejavam morar perto de seu Rei e quase não existia arruamento algum, D. João criou, por decreto de 1810, a “Cidade Nova”, que ia do Campo de Santana até São Cristóvão. Com ruas retilíneas e extensos lotes, muito se diferenciava da área central, congestionada de casas em lotes estreitos. Na mesma ocasião, criou o Rei uma praça onde começava o extenso mangal de São Diogo: o “Largo do Rocio Pequeno”, berço da Praça Onze de Junho. 

Apesar de ser a única praça de comércio da Cidade Nova, continuou quase deserta por bom tempo, haja vista os chãos à sua volta serem muito pantanosos. Somente no começo do segundo Império, em 1842, recebeu a praça algumas melhorias, sendo cordeada e ganhando um grande chafariz neoclássico em pedra, inaugurado em 1848, projeto do arquiteto da Missão Artística Francesa Auguste Henry Victor Grandjean de Montigny (1776-1850).
O Barão de Mauá foi quem mais fez pelo progresso do local. Já em 1851, iniciou a construção de uma grande “Fábrica de Gás”, grande prédio neoclássico projetado nas proximidades da praça pelo engenheiro William Gilbert Ginty, e que em sua maior parte ainda subsiste, sendo a atual sede da Companhia Estadual de Gás. Inaugurado em 1854, no mesmo ano era iniciada a obra do canal do mangue, pensada por Mauá como sendo a forma mais inteligente e barata de sanear aqueles chãos, bem como estabelecer no mesmo canal um sistema de hidrovias, ligando o subúrbio ao centro. Mal sabia Mauá que setenta anos antes, um alferes mineiro, Joaquim José da Silva Xavier propusera coisa parecida ao então Vice-Rei Luís de Vasconcellos, sem ter logrado sucesso. Em 1858, os trilhos da estrada de ferro da estação D. Pedro II cortavam a Cidade Nova, ligando-a a vários subúrbios, tornando o projeto de hidrovias de Mauá obsoleto.
 
Com a vitória das forças navais brasileiras contra a esquadra paraguaia em Riachuelo, a 11 de junho de 1865, a Ilustríssima Câmara Municipal ordenou a mudança do nome do Largo do Rocio Pequeno para Praça Onze de Junho, em lembrança à nossa maior batalha em águas inimigas. Seis anos depois, ganhou a Praça sua primeira escola pública, depois batizada para Benjamim Constant. Por essa época, várias fábricas e manufaturas haviam se estabelecido nas redondezas, atraídos pelas fáceis comunicações e pelo grande número de terrenos baratos, já que eram em áreas alagadiças. Logo, em 1859, circulava a primeira linha de bondes pela Cidade Nova, que ligava o Centro ao Alto da Boa Vista, iniciativa pioneira do inglês Thomas Cochrane. Em 1872 outra linha de bondes juntar-se-ia a esta pioneira, tornando o bairro a área mais bem servida de transportes coletivos. Em 1869, foi o mangue embelezado com palmeiras.
 
Com a Abolição da Escravatura em 1888 e a Proclamação da República em 1889, os moradores de melhor nível social mudaram-se para os novos bairros da Zona Sul, deixando para a Cidade Nova, enormes casarões desertos, logo ocupados por fábricas, manufaturas, casas de cômodos, cortiços e barracos. Pela proximidade das áreas portuária e central, pelos bons transportes coletivos e pela existência de muitas fábricas e manufaturas, foi o local escolhido para moradia de ex-escravos saídos das senzalas das fazendas do Vale do Paraíba. Essa comunidade aglomerou-se em volta da Praça Onze, transformando-a em primeiro gueto negro do Rio de Janeiro. Para lá levaram sua cultura e arte, surgindo desse amálgama social o samba, canção e dança negra de cunho nitidamente urbano, forjado nas senzalas ainda com o “Jongo” e burilado definitivamente na Praça Onze. Curiosamente, ainda em 1888, chegavam à Praça Onze grande leva de judeus imigrantes, sendo que um deles, Joseph Villiger, fundaria na Praça Onze a primeira grande fábrica de cervejas do Rio: a Brahma.
 
Surgiu, portanto, da união de dois povos tão distintos, um casamento perfeito: samba com cerveja! Na casa de uma negra baiana e respeitada macumbeira forjar-se-iam muitos ritmos africanos. Tia Ciata, ou Assiata, (em verdade, chamava-se Hilária) como era conhecida, foi, talvez a maior conhecedora de músicas e ritmos africanos daquela comunidade, donde saíram sambas históricos e compositores de talento. Em 1926, depois de longa perseguição policial, alguns compositores locais fundaram uma “escola de samba”, nome eufêmico de uma associação recreativa sem ser, na verdade, de fins educacionais. Foi a primeira “escola de samba” a “Deixa Falar”, cuja divisão, anos depois resultaria em várias escolas “filhotes”, como a Estácio de Sá, Mangueira e Portela.
Em 1933, o prefeito Pedro Ernesto Batista organizou o primeiro desfile oficial de Escolas de Samba da Praça Onze, donde sagrou-se vencedora a Mangueira. Os desfiles passaram a ser anuais, com grande afluência de público. Entretanto, em 1942, com a abertura da Avenida Presidente Vargas, foi a Praça Onze arrasada pelas obras, sendo o belo chafariz de Grandjean levado para a Praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista.


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