FOTOS DO DIÁRIO DO CORCOVADO

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sábado, 12 de outubro de 2019

CRISTO REDENTOR 88 ANOS #aniversáriodocristoredentor #cristo88anos




UM PASSEIO POR DENTRO DO CARTÃO POSTAL MAIS IMPORTANTE DO BRASIL



O CRISTO REDENTOR
 DO
 RIO DE JANEIRO
COMPLETOU  88 ANOS 
 EM 12 DE OUTUBRO 2019
MATÉRIA ESPECIAL SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CRISTO REDENTOR  


Muito se fala sobre a autoria e construcao deste maravilhoso monumento ao CRISTO REDENTOR! Existem ate rumores de que tenha sido presente da França ao Brasil... 
O QUE É UM GRANDE MAL ENTENDIDO! 
O MONUMENTO AO CRISTO REDENTOR É UMA OBRA GENUÍNAMENTE BRSILEIRA, PROJETO E CONTRUÇÃO.
 Mas há algo que poucos sabem...

 A ideia de se construir um monumento a Jesus Cristo no alto do Corcovado foi de um francês. 
 O missionário Lazarista, Pedro  Maria Boss. 
Veja abaixo a história e aguarde o documentário de J. lucena: 
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CRISTO REDENTOR DO 
RIO DE JANEIRO
O Cristo Redentor  teve realmente sua ideia primordial   concebida pelo
 Missionário Lazarista Francês,
Pe. Pedro Maria Boss   
que chegou ao Rio em 1859 foi capelão na capela do Colégio Imaculada conceição aonde  
hoje em lugar da capela existe a 
BASÍLICA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
que vale muito a pena ser visitada.
IMG_1430
Foto: PATRIMÔNIO ESPIRITUAL
O padre Pedro Maria Boss, tinha em sua imaginação e em seu coração, o sonho de homenagear o Filho de Deus, 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
construindo um monumento majestoso, (tal qual é...) que pudesse ser visto por todos que dirigissem o seu olhar a imponente montanha do Corcovado  naquela época ainda a espera do
 simbolo maior da fé cristã: 
O CRISTO REDENTOR! 

Tamanha era sua fé e seu amor por um dia ver sobre o Corcovado um monumento a Jesus Cristo, que  Padre Pedro Maria escreveu o seguinte poema:
Padre Pedro Maria Boss,  faleceu em 1916 sem ver seu sonho realizado, mas em seu poema na força e emoção de suas palavras é como se ele pudesse ver o que vemos hoje!












A participação da França  na construção desta maravilhosa obra dar-se pela  participação do escultor Polones (naturalizado Francês) 

                                Paul Landowski

                                     
Que foi um grande Mestre no estilo Art déco e contratado pelo Engennheiro Brasileiro Heitor da silva Costa, foi incumbido da missão de  produzir os moldes em gesso do que seriam as mãos  e a cabeça (rosto) do Cristo, dando- lhes assim a beleza e serenidade que este maravilhoso estilo e capaz de representar. 
Paul Landowski soube como ninguém transmitir  a beleza e sutileza que um monumento  em honra a Nosso Senhor Jesus Cristo precisaria ter e este passou a ser o maior monumento em Art déco  DO MUNDO!
 
Aqui Vemos a mão esquerda do Cristo, o molde da face direita do monumento e abaixo, a cabeca do Cristo 
Na foto acima, a cabeça do Cristo, ja montada em Niteroi, (vê-ze ao fundo a Baía da Guanabara) no sítio do arquiteto e mestre geral da obra de construção do Cristo, Heitor Levy 
Na foto acima Dr. Heitor Levy na capela do Corcovado que fez correções dos  cálculos e da planta da estátua.

QUEM FOI HEITOR LEVY?
Este é sem dúvidas um dos mais importantes personagens desta história e talvez o mais esquecido! Pouco se ouve falar deste homem um Judeu, que quando citado apenas é apresentado como mestre de obras da Construção do monumento ao Cristo.
Heitor Levy era um homem simples e discreto, por isto pouco lembrado e raramente citado quando se fala do Cristo redentor do Rio de Janeiro... Mas foi ele o único a deixar a própria família que tanto amava, e mudar-se para o alto do Corcovado, aonde viveu por 5 anos, concentrando-se de forma sobre-humana a Construção deste maravilhoso monumento que hoje simboliza nosso país e a fé católica no Brasil! Movido pelo amor a arte e pela realização desta tão importante obra, Heitor Levy que também era Engenheiro e escultor, foi responsável por reconstruir os moldes vindos da frança, refazendo suas linhas, uma vez que os mesmos eram de gesso e muitos  chegaram danificados ao Brasil e ai utilizou suas grandiosas habilidades de escultor. Também como arquiteto e engenheiro, contribuiu com sua sabedoria refazendo os cálculos da estátua aonde concluiu que a mesma não se sustentaria obedecendo os cálculos originais, modificando-os... Duas importantes modificações feitas por Heitor Levy : A inclinação da cabeça do monumento, como se olhasse para a cidade abaixo, o que torna a imagem mais aerodinâmica diminuindo a ação dos ventos sobre a mesma. 
A segunda importante modificação, foi a inserção de uma viga de aço para sustentação dos braços e das mãos sem a qual os mesmos não resistiriam o próprio peso e cairiam.
Heitor Levy recebeu a missão a ele confiada, de realizar os projetos de seu grande parceiro amigo e xará Heitor da Silva Costa, o engenheiro responsável pelo projeto vencedor que dá origem ao monumento que vemos hoje.
Um dos momentos mais importantes e decisivos da vida de Heitor Levy foi sua decisão de deixar sua família e mudar-se para o Corcovado, de onde só saiu após concluir a obra, a missão!
O outro importantíssimo momento decisivo de sua vida foi o acidente que sofreu em um final de tarde, quando os funcionários já desciam da obra, Heitor resolveu subir sozinho a estátua para supervisionar a obra como sempre  fazia e marcar o posicionamento para colocação da cabeça do Cristo... Neste momento, o tempo virou de repente o os implacáveis ventos do Corcovado o derrubaram do ombro do Cristo, durante a queda conseguiu se agarrar aos andaimes e ficou ali pendurado por uma das mãos berrando para que algum funcionário lhe ouvisse... Um funcionário conseguiu ouvir seus brados e correu em seu socorro segurando-o pelo braço... Mas Levy era um homem muito grande e pesado e viu que o funcionário só estava se arriscando mas não conseguiria salva-lo e ordenou: "Me solte, eu já cumpri minha missão no Corcovado" Mas o funcionário insistiu em segura-lo e gritar por ajuda, e logo outros chegaram e conseguiram salva-lo. após esta grande façanha Heitor Levy que era Judeu converteu-se ao Cristianismo e em agradecimento,  fez o Coração do Cristo também na parte interna da imagem sendo a única parte da estátua que tem por dentro o mesmo acabamento que por fora, colocando dentro dele a arvore genealógica de sua família .
 Naquela fantástica obra em mais de 5 anos de trabalho não houve nenhum acidente ou morte!
Por isto Heitor Levy merece ser lembrado e parabenizado.
Parte do acervo de Heitor Levy encontra-se no 
na exposição 
do artista plástico Oskar Metsavaht.

****
***
*

Sebastião Leme da Silveira Cintra 

 CARDEAL LEME
OUTRO IMPORTANTE PERSONAGEM DA CONSTRUÇÃO DO CRISTO!
Sem ele o Cristo não seria construído!
Imagine uma obra deste porte no topo de uma montanha, praticamente sem acesso, inóspita e perigosa como é o Corcovado! Imagine pensar em custos de uma obra tão grandiosa, sem apoio de governo, sem apadrinhamentos políticos, sem mídia ou patrocínio! Contando apenas com a caridade dos fies... Foi assim que Dom Sebastião Leme Construiu o Cristo Redentor! 
COM DOAÇÕES DE MILHARES DE CATÓLICOS DE TODO  BRASIL!
Pessoas pobres ou ricas foram generosas o suficiente para contribuírem com esta maravilhosa construção. O Cardeal foi o responsável pela liderança organização e devido emprego dos recursos conseguidos! 
Graças a seriedade e economia da igreja em relação aos recursos obtidos, o Cristo não custou  caro.
 2.100:000$000
(vinte e um mil contos de Réis)
Se convertido em moeda atual algo em torno de 6 milhões de dólares.
Imagine uma obra desta envergadura, e construída pelos governantes que temos hoje quanto não custaria aos cofres públicos...
Sob as diretrizes do Cardeal Leme a obra foi concluída e entregue ao povo brasileiro e ao mundo. 
Através desta maravilhosa obra milhares de pessoas se beneficiam ao redor do mundo! Além do valor simbólico, estimativo e emocional que o Cristo representa para todos que o visitam, o monumento também gera milhares de empregos, são milhares de agências no mundo que vendem passeios para o Cristo milhares de empresas que transportam, alimentam, fabricam suvenir's imagens fotográficas, vídeos, em fim tudo que esta maravilhosa imagem representa para o mundo e para nós brasileiros  e em especial os cariocas! 
O Cardeal Sebastião Leme está sepultado na 
no centro do Rio e lá seu túmulo pode ser visitado
.


LEIA MAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CRISTO REDENTOR


 Conta-se ainda que a a ideia foi apresentada a princesa Isabel mas foi engavetada por um tempo e só em 1921  retomou-se Ideia e foi criada a 

COMISSÃO ORGANIZADORA DO CRISTO

 .Em 1921, porém, o General Pedro Carolino
 Pinto de Almeida, por meio do Círculo

 Católico, novamente, levantou a ideia de se

 construir uma imagem de Cristo, no Morro

 do Pão de Açúcar, abençoando a Cidade 

Maravilhosa. Ideia que o Cardeal Dom 

Joaquim Arcoverde de Albuquerque

 Cavalcanti aprovou, embora ainda se 

restassem dúvidas quanto ao local exato da 

construção:

 Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?

 Venceu, como se sabe, por votação, este último. 
No ano seguinte, 1922 um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas, solicitava ao então presidente Epitácio Pessoa a a doação do topo do morro do Corcovado para construção do monumento no local. Assim sendo, a 
PEDRA FUNDAMENTAL DO CRISTO REDENTOR
foi lançada em 04 de Abril de 1922 em uma grande iniciativa da Igreja Católica que através do Cardeal Sebastião Leme que liderou uma grande campanha que prontamente foi aderida por milhares de Católicos principalmente do Rio de Janeiro que colaboraram imensamente, cada um dando o melhor de si e o que lhe era possível para construção deste maravilhoso monumento feito para 
Honra e Gloria de Nosso Senhor Jesusu Cristo

***
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DO CRISTO E ALGUNS ASPECTOS ATUAIS POR
 DOM ORANI TEMPESTA

A VOZ DO PASTOR

A Igreja, em sua Tradição recebida de Cristo e

 dos Apóstolos, venera as representações do 


Senhor, da Virgem Maria, dos Anjos e dos


 Santos(as) contidas nos templos ou fora


 deles, pois são sinais que do visível


pretendem ajudar-nos, enquanto seres


 psicossomáticos que somos, a chegar ao


 invisível.

É dentro deste princípio, muito válido, que a

 Arquidiocese do Rio de Janeiro, não


 concedeu permissão para a imagem do Cristo


 Redentor ser veiculada em cenas 


consideradas desrespeitosas no filme “Rio, eu te amo”.

De imediato, a pergunta que pode aflorar é a

 seguinte: além do importante aspecto


religioso, já mencionado, que outra grande


 razão teria a Arquidiocese para não autorizar 


o uso da estátua do Senhor no Corcovado nas 


filmagens de José Padilha?

A resposta é simples: porque o grande ícone,

embora esteja localizada em um espaço


 público, como estão as igrejas nas praças das


 cidades, é propriedade da Arquidiocese do


Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para


 autorizar ou não o uso de imagem da estátua


 que contém nos pés um santuário (templo


dedicado a peregrinações dos fiéis e também


 de turistas brasileiros e estrangeiros).

Importa lembrar que o Cristo Redentor não

 foi construído pelo Estado e doado à Igreja,


 como se constroem e doam estádios de 


futebol a alguns clubes. Ao contrário, aquela


 estátua é fruto de grandes esforços do povo


católico brasileiro desejoso de secundar, em


 1888, um sonho da Princesa Isabel – a


 redentora dos escravos africanos que aqui


 viviam por meio da Lei Áurea – de erigir no


 Morro do Corcovado uma imagem do


Sagrado Coração de Jesus.

Em 1921, porém, o General Pedro Carolino

 Pinto de Almeida, por meio do Círculo


 Católico, novamente, levantou a ideia de se


construir uma imagem de Cristo,


 no Morro do Pão de Açúcar, abençoando


a Cidade Maravilhosa. 


Ideia que o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde


 de Albuquerque Cavalcanti aprovou, embora


 ainda se restassem dúvidas quanto ao local


 exato da construção:


 Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado? 


Venceu, como se sabe, por votação, este último.

Apresentados,pois, três projetos

 arquitetônicos, o de Heitor da Silva Costa foi


 o vencedor. Com esses passos dados, um


 grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob 


a liderança da escritora Laurita Lacerda,


 pediu a Epitácio Pessoa, então presidente da


 República, a autorização para a referida 


construção no Corcovado, cuja bênção da


 pedra fundamental se deu em 1922 e a 


inauguração, em 12 de outubro de 1931,


sob os cuidados do Cardeal Sebastião Leme.

Isso posto, importa darmos a palavra ao

 Cardeal Dom Eusébio Scheid que, em 10 de


 outubro de 2006, escrevia: “É bom que todos


 os nossos amigos do Brasil e, especialmente,


 do Rio de Janeiro, saibam que esta obra foi


 financiada pelas doações de católicos, desde


 ricas damas da sociedade, até humildes


 trabalhadores. E, inclusive, há um


 pormenor: 


até indígenas ajudaram, com suas pequenas


 esmolas, para a construção do colossal 


monumento ao Cristo Redentor”


 (A Voz do Pastor).


Conta-se, inclusive, o fato de uma octogenária

 senhora que, na ausência de auxílios 


previdenciários, pedia esmola na porta da


 igreja para saldar seus modestos gastos.


 Como muitos a ajudavam, ela se propôs a


 doar o que recolhesse em um dos domingos


 às obras de construção do Cristo Redentor. 


E realmente o fez.

Terminada uma das Missas, a paupérrima

 senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e


 oitocentos réis que uma testemunha da


 comovente cena arredondou para seis mil


 réis, mas o padre tentou dissuadi-la da oferta,


porém a velhinha não se deixou vencer e deu


 todo o valor – seu e da testemunha – ao


 sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre 


para o Pai dos pobres”.


Outra testemunha tirou, então, dois mil réis

 do bolso e disse à humilde senhora: 


“Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus;


 é para tuas necessidades!”, mas a velhinha,


 imediatamente, passou o valor ao sacerdote


 dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito


 mil réis para o Monumento do Cristo do


 Corcovado. Eu prometi que daria o que hoje


 recebesse de esmolas. Ainda que a mim deem


 hoje um conto de réis, é tudo para o


 Cristo do Corcovado...” 


(Pergunte e Responderemos n. 536, fev. de 2007, p. 95s).

Tais cenas não podem ser esquecidas,

 de modo que a santa imagem não deve ser


 entregue a caprichos de terceiros – como


 querem os pleiteadores da tese segundo 


a qual o monumento feito pelos fiéis,


absurdamente, não pertença, de fato e de


 direito, a eles –, mas, ao contrário, há de ser


 respeitada pelas pessoas de fé e também por


 todos os homens e mulheres de boa vontade


 que sabem ser tolerantes para com a religião 


alheia.


à Arquidiocese do Rio de Janeiro e a

 Dom Orani:





DIMENSÕES DA ESTÁTUA

ALTURA : 30 METROS

PEDESTAL: 8 METROS

ENVERGADURA: 28 METROS

ALTURA DA CABEÇA: 3.75 METROS

COMPRIMENTO DA MÃO: 3:20 METROS


PESO TOTAL:  1.145 TONELADAS

ALTURA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR

710 METROS.

IDEIA DA CONSTRUÇÃO:

Padre (Francês) Pedro Maria Boss


INAUGURAÇÃO: 12 10 1931
.



LEIA MAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CRISTO REDENTOR


 Conta-se ainda que a a ideia foi apresentada a princesa Isabel mas foi engavetada por um tempo e só em 1921  retomou-se Ideia e foi criada a 

COMISSÃO ORGANIZADORA DO CRISTO

 .Em 1921, porém, o General Pedro Carolino
 Pinto de Almeida, por meio do Círculo

 Católico, novamente, levantou a ideia de se

 construir uma imagem de Cristo, no Morro

 do Pão de Açúcar, abençoando a Cidade 

Maravilhosa. Ideia que o Cardeal Dom 

Joaquim Arcoverde de Albuquerque

 Cavalcanti aprovou, embora ainda se 

restassem dúvidas quanto ao local exato da 

construção:

 Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?

 Venceu, como se sabe, por votação, este último. 
No ano seguinte, 1922 um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas, solicitava ao então presidente Epitácio Pessoa a a doação do topo do morro do Corcovado para construção do monumento no local. Assim sendo, a 
PEDRA FUNDAMENTAL DO CRISTO REDENTOR
foi lançada em 04 de Abril de 1922 em uma grande iniciativa da Igreja Católica que através do Cardeal Sebastião Leme que liderou uma grande campanha que prontamente foi aderida por milhares de Católicos principalmente do Rio de Janeiro que colaboraram imensamente, cada um dando o melhor de si e o que lhe era possível para construção deste maravilhoso monumento feito para 
Honra e Gloria de Nosso Senhor Jesusu Cristo

***
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DO CRISTO E ALGUNS ASPECTOS ATUAIS POR
 DOM ORANI TEMPESTA

A VOZ DO PASTOR

A Igreja, em sua Tradição recebida de Cristo e

 dos Apóstolos, venera as representações do 


Senhor, da Virgem Maria, dos Anjos e dos


 Santos(as) contidas nos templos ou fora


 deles, pois são sinais que do visível


pretendem ajudar-nos, enquanto seres


 psicossomáticos que somos, a chegar ao


 invisível.

É dentro deste princípio, muito válido, que a

 Arquidiocese do Rio de Janeiro, não


 concedeu permissão para a imagem do Cristo


 Redentor ser veiculada em cenas 


consideradas desrespeitosas no filme “Rio, eu te amo”.

De imediato, a pergunta que pode aflorar é a

 seguinte: além do importante aspecto


religioso, já mencionado, que outra grande


 razão teria a Arquidiocese para não autorizar 


o uso da estátua do Senhor no Corcovado nas 


filmagens de José Padilha?

A resposta é simples: porque o grande ícone,

embora esteja localizada em um espaço


 público, como estão as igrejas nas praças das


 cidades, é propriedade da Arquidiocese do


Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para


 autorizar ou não o uso de imagem da estátua


 que contém nos pés um santuário (templo


dedicado a peregrinações dos fiéis e também


 de turistas brasileiros e estrangeiros).

Importa lembrar que o Cristo Redentor não

 foi construído pelo Estado e doado à Igreja,


 como se constroem e doam estádios de 


futebol a alguns clubes. Ao contrário, aquela


 estátua é fruto de grandes esforços do povo


católico brasileiro desejoso de secundar, em


 1888, um sonho da Princesa Isabel – a


 redentora dos escravos africanos que aqui


 viviam por meio da Lei Áurea – de erigir no


 Morro do Corcovado uma imagem do


Sagrado Coração de Jesus.

Em 1921, porém, o General Pedro Carolino

 Pinto de Almeida, por meio do Círculo


 Católico, novamente, levantou a ideia de se


construir uma imagem de Cristo,


 no Morro do Pão de Açúcar, abençoando


a Cidade Maravilhosa. 


Ideia que o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde


 de Albuquerque Cavalcanti aprovou, embora


 ainda se restassem dúvidas quanto ao local


 exato da construção:


 Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado? 


Venceu, como se sabe, por votação, este último.

Apresentados,pois, três projetos

 arquitetônicos, o de Heitor da Silva Costa foi


 o vencedor. Com esses passos dados, um


 grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob 


a liderança da escritora Laurita Lacerda,


 pediu a Epitácio Pessoa, então presidente da


 República, a autorização para a referida 


construção no Corcovado, cuja bênção da


 pedra fundamental se deu em 1922 e a 


inauguração, em 12 de outubro de 1931,


sob os cuidados do Cardeal Sebastião Leme.

Isso posto, importa darmos a palavra ao

 Cardeal Dom Eusébio Scheid que, em 10 de


 outubro de 2006, escrevia: “É bom que todos


 os nossos amigos do Brasil e, especialmente,


 do Rio de Janeiro, saibam que esta obra foi


 financiada pelas doações de católicos, desde


 ricas damas da sociedade, até humildes


 trabalhadores. E, inclusive, há um


 pormenor: 


até indígenas ajudaram, com suas pequenas


 esmolas, para a construção do colossal 


monumento ao Cristo Redentor”


 (A Voz do Pastor).


Conta-se, inclusive, o fato de uma octogenária

 senhora que, na ausência de auxílios 


previdenciários, pedia esmola na porta da


 igreja para saldar seus modestos gastos.


 Como muitos a ajudavam, ela se propôs a


 doar o que recolhesse em um dos domingos


 às obras de construção do Cristo Redentor. 


E realmente o fez.

Terminada uma das Missas, a paupérrima

 senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e


 oitocentos réis que uma testemunha da


 comovente cena arredondou para seis mil


 réis, mas o padre tentou dissuadi-la da oferta,


porém a velhinha não se deixou vencer e deu


 todo o valor – seu e da testemunha – ao


 sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre 


para o Pai dos pobres”.


Outra testemunha tirou, então, dois mil réis

 do bolso e disse à humilde senhora: 


“Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus;


 é para tuas necessidades!”, mas a velhinha,


 imediatamente, passou o valor ao sacerdote


 dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito


 mil réis para o Monumento do Cristo do


 Corcovado. Eu prometi que daria o que hoje


 recebesse de esmolas. Ainda que a mim deem


 hoje um conto de réis, é tudo para o


 Cristo do Corcovado...” 


(Pergunte e Responderemos n. 536, fev. de 2007, p. 95s).

Tais cenas não podem ser esquecidas,

 de modo que a santa imagem não deve ser


 entregue a caprichos de terceiros – como


 querem os pleiteadores da tese segundo 


a qual o monumento feito pelos fiéis,


absurdamente, não pertença, de fato e de


 direito, a eles –, mas, ao contrário, há de ser


 respeitada pelas pessoas de fé e também por


 todos os homens e mulheres de boa vontade


 que sabem ser tolerantes para com a religião 


alheia.


à Arquidiocese do Rio de Janeiro e a

 Dom Orani:





DIMENSÕES DA ESTÁTUA

ALTURA : 30 METROS

PEDESTAL: 8 METROS

ENVERGADURA: 28 METROS

ALTURA DA CABEÇA: 3.75 METROS

COMPRIMENTO DA MÃO: 3:20 METROS


PESO TOTAL:  1.145 TONELADAS

ALTURA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR

710 METROS.

IDEIA DA CONSTRUÇÃO:

Padre (Francês) Pedro Maria Boss


INAUGURAÇÃO: 12 10 1931



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