UM PASSEIO POR DENTRO DO CARTÃO POSTAL MAIS IMPORTANTE DO BRASIL
O CRISTO REDENTOR
DO
RIO DE JANEIRO
COMPLETOU 88 ANOS
EM 12 DE OUTUBRO 2019
MATÉRIA ESPECIAL SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CRISTO REDENTOR
Muito se fala sobre a autoria e construcao deste maravilhoso monumento ao CRISTO REDENTOR! Existem ate rumores de que tenha sido presente da França ao Brasil...
O QUE É UM GRANDE MAL ENTENDIDO!
O MONUMENTO AO CRISTO REDENTOR É UMA OBRA GENUÍNAMENTE BRSILEIRA, PROJETO E CONTRUÇÃO.
Mas há algo que poucos sabem...
A ideia de se construir um monumento a Jesus Cristo no alto do Corcovado foi de um francês.
O missionário Lazarista, Pedro Maria Boss.
Veja abaixo a história e aguarde o documentário de J. lucena:
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CRISTO REDENTOR DO
RIO DE JANEIRO
O Cristo Redentor teve realmente sua ideia primordial concebida pelo
Missionário Lazarista Francês,
Pe. Pedro Maria Boss
que chegou ao Rio em 1859 foi capelão na capela do Colégio Imaculada conceição aonde
hoje em lugar da capela existe a
BASÍLICA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
que vale muito a pena ser visitada.
Foto: PATRIMÔNIO ESPIRITUAL
O padre Pedro Maria Boss, tinha em sua imaginação e em seu coração, o sonho de homenagear o Filho de Deus,
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
construindo um monumento majestoso, (tal qual é...) que pudesse ser visto por todos que dirigissem o seu olhar a imponente montanha do Corcovado naquela época ainda a espera do
simbolo maior da fé cristã:
Tamanha era sua fé e seu amor por um dia ver sobre o Corcovado um monumento a Jesus Cristo, que Padre Pedro Maria escreveu o seguinte poema:
Padre Pedro Maria Boss, faleceu em 1916 sem ver seu sonho realizado, mas em seu poema na força e emoção de suas palavras é como se ele pudesse ver o que vemos hoje!
O QUE É UM GRANDE MAL ENTENDIDO!
O MONUMENTO AO CRISTO REDENTOR É UMA OBRA GENUÍNAMENTE BRSILEIRA, PROJETO E CONTRUÇÃO.
Mas há algo que poucos sabem...
A ideia de se construir um monumento a Jesus Cristo no alto do Corcovado foi de um francês.
O missionário Lazarista, Pedro Maria Boss.
Veja abaixo a história e aguarde o documentário de J. lucena:
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CRISTO REDENTOR DO
RIO DE JANEIRO
O Cristo Redentor teve realmente sua ideia primordial concebida pelo
Missionário Lazarista Francês,
Pe. Pedro Maria Boss
que chegou ao Rio em 1859 foi capelão na capela do Colégio Imaculada conceição aonde
hoje em lugar da capela existe a
BASÍLICA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
que vale muito a pena ser visitada.
O padre Pedro Maria Boss, tinha em sua imaginação e em seu coração, o sonho de homenagear o Filho de Deus,
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
construindo um monumento majestoso, (tal qual é...) que pudesse ser visto por todos que dirigissem o seu olhar a imponente montanha do Corcovado naquela época ainda a espera do
simbolo maior da fé cristã:
O CRISTO REDENTOR!
Tamanha era sua fé e seu amor por um dia ver sobre o Corcovado um monumento a Jesus Cristo, que Padre Pedro Maria escreveu o seguinte poema:
Padre Pedro Maria Boss, faleceu em 1916 sem ver seu sonho realizado, mas em seu poema na força e emoção de suas palavras é como se ele pudesse ver o que vemos hoje!
A participação da França na construção desta maravilhosa obra dar-se pela participação do escultor Polones (naturalizado Francês)
Paul Landowski
Que foi um grande Mestre no estilo Art déco e contratado pelo Engennheiro Brasileiro Heitor da silva Costa, foi incumbido da missão de produzir os moldes em gesso do que seriam as mãos e a cabeça (rosto) do Cristo, dando- lhes assim a beleza e serenidade que este maravilhoso estilo e capaz de representar.
Paul Landowski soube como ninguém transmitir a beleza e sutileza que um monumento em honra a Nosso Senhor Jesus Cristo precisaria ter e este passou a ser o maior monumento em Art déco DO MUNDO!
Paul Landowski soube como ninguém transmitir a beleza e sutileza que um monumento em honra a Nosso Senhor Jesus Cristo precisaria ter e este passou a ser o maior monumento em Art déco DO MUNDO!
Aqui Vemos a mão esquerda do Cristo, o molde da face direita do monumento e abaixo, a cabeca do Cristo
Na foto acima, a cabeça do Cristo, ja montada em Niteroi, (vê-ze ao fundo a Baía da Guanabara) no sítio do arquiteto e mestre geral da obra de construção do Cristo, Heitor Levy
Na foto acima Dr. Heitor Levy na capela do Corcovado que fez correções dos cálculos e da planta da estátua.
QUEM FOI HEITOR LEVY?
Este é sem dúvidas um dos mais importantes personagens desta história e talvez o mais esquecido! Pouco se ouve falar deste homem um Judeu, que quando citado apenas é apresentado como mestre de obras da Construção do monumento ao Cristo.
Heitor Levy era um homem simples e discreto, por isto pouco lembrado e raramente citado quando se fala do Cristo redentor do Rio de Janeiro... Mas foi ele o único a deixar a própria família que tanto amava, e mudar-se para o alto do Corcovado, aonde viveu por 5 anos, concentrando-se de forma sobre-humana a Construção deste maravilhoso monumento que hoje simboliza nosso país e a fé católica no Brasil! Movido pelo amor a arte e pela realização desta tão importante obra, Heitor Levy que também era Engenheiro e escultor, foi responsável por reconstruir os moldes vindos da frança, refazendo suas linhas, uma vez que os mesmos eram de gesso e muitos chegaram danificados ao Brasil e ai utilizou suas grandiosas habilidades de escultor. Também como arquiteto e engenheiro, contribuiu com sua sabedoria refazendo os cálculos da estátua aonde concluiu que a mesma não se sustentaria obedecendo os cálculos originais, modificando-os... Duas importantes modificações feitas por Heitor Levy : A inclinação da cabeça do monumento, como se olhasse para a cidade abaixo, o que torna a imagem mais aerodinâmica diminuindo a ação dos ventos sobre a mesma.
A segunda importante modificação, foi a inserção de uma viga de aço para sustentação dos braços e das mãos sem a qual os mesmos não resistiriam o próprio peso e cairiam.
Heitor Levy recebeu a missão a ele confiada, de realizar os projetos de seu grande parceiro amigo e xará Heitor da Silva Costa, o engenheiro responsável pelo projeto vencedor que dá origem ao monumento que vemos hoje.
Um dos momentos mais importantes e decisivos da vida de Heitor Levy foi sua decisão de deixar sua família e mudar-se para o Corcovado, de onde só saiu após concluir a obra, a missão!
O outro importantíssimo momento decisivo de sua vida foi o acidente que sofreu em um final de tarde, quando os funcionários já desciam da obra, Heitor resolveu subir sozinho a estátua para supervisionar a obra como sempre fazia e marcar o posicionamento para colocação da cabeça do Cristo... Neste momento, o tempo virou de repente o os implacáveis ventos do Corcovado o derrubaram do ombro do Cristo, durante a queda conseguiu se agarrar aos andaimes e ficou ali pendurado por uma das mãos berrando para que algum funcionário lhe ouvisse... Um funcionário conseguiu ouvir seus brados e correu em seu socorro segurando-o pelo braço... Mas Levy era um homem muito grande e pesado e viu que o funcionário só estava se arriscando mas não conseguiria salva-lo e ordenou: "Me solte, eu já cumpri minha missão no Corcovado" Mas o funcionário insistiu em segura-lo e gritar por ajuda, e logo outros chegaram e conseguiram salva-lo. após esta grande façanha Heitor Levy que era Judeu converteu-se ao Cristianismo e em agradecimento, fez o Coração do Cristo também na parte interna da imagem sendo a única parte da estátua que tem por dentro o mesmo acabamento que por fora, colocando dentro dele a arvore genealógica de sua família .
Naquela fantástica obra em mais de 5 anos de trabalho não houve nenhum acidente ou morte!
Naquela fantástica obra em mais de 5 anos de trabalho não houve nenhum acidente ou morte!
Por isto Heitor Levy merece ser lembrado e parabenizado.
Parte do acervo de Heitor Levy encontra-se no
na exposição
do artista plástico Oskar Metsavaht.
****
***
*
Sebastião Leme da Silveira Cintra
CARDEAL LEME
OUTRO IMPORTANTE PERSONAGEM DA CONSTRUÇÃO DO CRISTO!
Sem ele o Cristo não seria construído!
Imagine uma obra deste porte no topo de uma montanha, praticamente sem acesso, inóspita e perigosa como é o Corcovado! Imagine pensar em custos de uma obra tão grandiosa, sem apoio de governo, sem apadrinhamentos políticos, sem mídia ou patrocínio! Contando apenas com a caridade dos fies... Foi assim que Dom Sebastião Leme Construiu o Cristo Redentor!
COM DOAÇÕES DE MILHARES DE CATÓLICOS DE TODO BRASIL!
Pessoas pobres ou ricas foram generosas o suficiente para contribuírem com esta maravilhosa construção. O Cardeal foi o responsável pela liderança organização e devido emprego dos recursos conseguidos!
Graças a seriedade e economia da igreja em relação aos recursos obtidos, o Cristo não custou caro.
2.100:000$000
(vinte e um mil contos de Réis)
Se convertido em moeda atual algo em torno de 6 milhões de dólares.
Imagine uma obra desta envergadura, e construída pelos governantes que temos hoje quanto não custaria aos cofres públicos...
Sob as diretrizes do Cardeal Leme a obra foi concluída e entregue ao povo brasileiro e ao mundo.
Através desta maravilhosa obra milhares de pessoas se beneficiam ao redor do mundo! Além do valor simbólico, estimativo e emocional que o Cristo representa para todos que o visitam, o monumento também gera milhares de empregos, são milhares de agências no mundo que vendem passeios para o Cristo milhares de empresas que transportam, alimentam, fabricam suvenir's imagens fotográficas, vídeos, em fim tudo que esta maravilhosa imagem representa para o mundo e para nós brasileiros e em especial os cariocas!
O Cardeal Sebastião Leme está sepultado na
no centro do Rio e lá seu túmulo pode ser visitado
.
LEIA MAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CRISTO REDENTOR
Conta-se ainda que a a ideia foi apresentada a princesa Isabel mas foi engavetada por um tempo e só em 1921 retomou-se Ideia e foi criada a
COMISSÃO ORGANIZADORA DO CRISTO
.Em 1921, porém, o General Pedro Carolino
Pinto de Almeida, por meio do Círculo
Católico, novamente, levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo, no Morro
do Pão de Açúcar, abençoando a Cidade
Maravilhosa. Ideia que o Cardeal Dom
Joaquim Arcoverde de Albuquerque
Cavalcanti aprovou, embora ainda se
restassem dúvidas quanto ao local exato da
construção:
Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?
Venceu, como se sabe, por votação, este último.
No ano seguinte, 1922 um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas, solicitava ao então presidente Epitácio Pessoa a a doação do topo do morro do Corcovado para construção do monumento no local. Assim sendo, a
PEDRA FUNDAMENTAL DO CRISTO REDENTOR
foi lançada em 04 de Abril de 1922 em uma grande iniciativa da Igreja Católica que através do Cardeal Sebastião Leme que liderou uma grande campanha que prontamente foi aderida por milhares de Católicos principalmente do Rio de Janeiro que colaboraram imensamente, cada um dando o melhor de si e o que lhe era possível para construção deste maravilhoso monumento feito para
Honra e Gloria de Nosso Senhor Jesusu Cristo
***
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DO CRISTO E ALGUNS ASPECTOS ATUAIS POR
DOM ORANI TEMPESTA
A VOZ DO PASTOR
A Igreja, em sua Tradição recebida de Cristo e
dos Apóstolos, venera as representações do
Senhor, da Virgem Maria, dos Anjos e dos
Santos(as) contidas nos templos ou fora
deles, pois são sinais que do visível
pretendem ajudar-nos, enquanto seres
psicossomáticos que somos, a chegar ao
invisível.
dos Apóstolos, venera as representações do
Senhor, da Virgem Maria, dos Anjos e dos
Santos(as) contidas nos templos ou fora
deles, pois são sinais que do visível
pretendem ajudar-nos, enquanto seres
psicossomáticos que somos, a chegar ao
invisível.
É dentro deste princípio, muito válido, que a
Arquidiocese do Rio de Janeiro, não
concedeu permissão para a imagem do Cristo
Redentor ser veiculada em cenas
consideradas desrespeitosas no filme “Rio, eu te amo”.
Arquidiocese do Rio de Janeiro, não
concedeu permissão para a imagem do Cristo
Redentor ser veiculada em cenas
consideradas desrespeitosas no filme “Rio, eu te amo”.
De imediato, a pergunta que pode aflorar é a
seguinte: além do importante aspecto
religioso, já mencionado, que outra grande
razão teria a Arquidiocese para não autorizar
o uso da estátua do Senhor no Corcovado nas
filmagens de José Padilha?
seguinte: além do importante aspecto
religioso, já mencionado, que outra grande
razão teria a Arquidiocese para não autorizar
o uso da estátua do Senhor no Corcovado nas
filmagens de José Padilha?
A resposta é simples: porque o grande ícone,
embora esteja localizada em um espaço
público, como estão as igrejas nas praças das
cidades, é propriedade da Arquidiocese do
Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para
autorizar ou não o uso de imagem da estátua
que contém nos pés um santuário (templo
dedicado a peregrinações dos fiéis e também
de turistas brasileiros e estrangeiros).
embora esteja localizada em um espaço
público, como estão as igrejas nas praças das
cidades, é propriedade da Arquidiocese do
Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para
autorizar ou não o uso de imagem da estátua
que contém nos pés um santuário (templo
dedicado a peregrinações dos fiéis e também
de turistas brasileiros e estrangeiros).
Importa lembrar que o Cristo Redentor não
foi construído pelo Estado e doado à Igreja,
como se constroem e doam estádios de
futebol a alguns clubes. Ao contrário, aquela
estátua é fruto de grandes esforços do povo
católico brasileiro desejoso de secundar, em
1888, um sonho da Princesa Isabel – a
redentora dos escravos africanos que aqui
viviam por meio da Lei Áurea – de erigir no
Morro do Corcovado uma imagem do
Sagrado Coração de Jesus.
foi construído pelo Estado e doado à Igreja,
como se constroem e doam estádios de
futebol a alguns clubes. Ao contrário, aquela
estátua é fruto de grandes esforços do povo
católico brasileiro desejoso de secundar, em
1888, um sonho da Princesa Isabel – a
redentora dos escravos africanos que aqui
viviam por meio da Lei Áurea – de erigir no
Morro do Corcovado uma imagem do
Sagrado Coração de Jesus.
Em 1921, porém, o General Pedro Carolino
Pinto de Almeida, por meio do Círculo
Católico, novamente, levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo,
no Morro do Pão de Açúcar, abençoando
a Cidade Maravilhosa.
Ideia que o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde
de Albuquerque Cavalcanti aprovou, embora
ainda se restassem dúvidas quanto ao local
exato da construção:
Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?
Venceu, como se sabe, por votação, este último.
Pinto de Almeida, por meio do Círculo
Católico, novamente, levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo,
no Morro do Pão de Açúcar, abençoando
a Cidade Maravilhosa.
Ideia que o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde
de Albuquerque Cavalcanti aprovou, embora
ainda se restassem dúvidas quanto ao local
exato da construção:
Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?
Venceu, como se sabe, por votação, este último.
Apresentados,pois, três projetos
arquitetônicos, o de Heitor da Silva Costa foi
o vencedor. Com esses passos dados, um
grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob
a liderança da escritora Laurita Lacerda,
pediu a Epitácio Pessoa, então presidente da
República, a autorização para a referida
construção no Corcovado, cuja bênção da
pedra fundamental se deu em 1922 e a
inauguração, em 12 de outubro de 1931,
sob os cuidados do Cardeal Sebastião Leme.
arquitetônicos, o de Heitor da Silva Costa foi
o vencedor. Com esses passos dados, um
grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob
a liderança da escritora Laurita Lacerda,
pediu a Epitácio Pessoa, então presidente da
República, a autorização para a referida
construção no Corcovado, cuja bênção da
pedra fundamental se deu em 1922 e a
inauguração, em 12 de outubro de 1931,
sob os cuidados do Cardeal Sebastião Leme.
Isso posto, importa darmos a palavra ao
Cardeal Dom Eusébio Scheid que, em 10 de
outubro de 2006, escrevia: “É bom que todos
os nossos amigos do Brasil e, especialmente,
do Rio de Janeiro, saibam que esta obra foi
financiada pelas doações de católicos, desde
ricas damas da sociedade, até humildes
trabalhadores. E, inclusive, há um
pormenor:
até indígenas ajudaram, com suas pequenas
esmolas, para a construção do colossal
monumento ao Cristo Redentor”
(A Voz do Pastor).
Cardeal Dom Eusébio Scheid que, em 10 de
outubro de 2006, escrevia: “É bom que todos
os nossos amigos do Brasil e, especialmente,
do Rio de Janeiro, saibam que esta obra foi
financiada pelas doações de católicos, desde
ricas damas da sociedade, até humildes
trabalhadores. E, inclusive, há um
pormenor:
até indígenas ajudaram, com suas pequenas
esmolas, para a construção do colossal
monumento ao Cristo Redentor”
(A Voz do Pastor).
Conta-se, inclusive, o fato de uma octogenária
senhora que, na ausência de auxílios
previdenciários, pedia esmola na porta da
igreja para saldar seus modestos gastos.
Como muitos a ajudavam, ela se propôs a
doar o que recolhesse em um dos domingos
às obras de construção do Cristo Redentor.
E realmente o fez.
senhora que, na ausência de auxílios
previdenciários, pedia esmola na porta da
igreja para saldar seus modestos gastos.
Como muitos a ajudavam, ela se propôs a
doar o que recolhesse em um dos domingos
às obras de construção do Cristo Redentor.
E realmente o fez.
Terminada uma das Missas, a paupérrima
senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e
oitocentos réis que uma testemunha da
comovente cena arredondou para seis mil
réis, mas o padre tentou dissuadi-la da oferta,
porém a velhinha não se deixou vencer e deu
todo o valor – seu e da testemunha – ao
sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre
para o Pai dos pobres”.
senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e
oitocentos réis que uma testemunha da
comovente cena arredondou para seis mil
réis, mas o padre tentou dissuadi-la da oferta,
porém a velhinha não se deixou vencer e deu
todo o valor – seu e da testemunha – ao
sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre
para o Pai dos pobres”.
Outra testemunha tirou, então, dois mil réis
do bolso e disse à humilde senhora:
“Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus;
é para tuas necessidades!”, mas a velhinha,
imediatamente, passou o valor ao sacerdote
dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito
mil réis para o Monumento do Cristo do
Corcovado. Eu prometi que daria o que hoje
recebesse de esmolas. Ainda que a mim deem
hoje um conto de réis, é tudo para o
Cristo do Corcovado...”
(Pergunte e Responderemos n. 536, fev. de 2007, p. 95s).
do bolso e disse à humilde senhora:
“Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus;
é para tuas necessidades!”, mas a velhinha,
imediatamente, passou o valor ao sacerdote
dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito
mil réis para o Monumento do Cristo do
Corcovado. Eu prometi que daria o que hoje
recebesse de esmolas. Ainda que a mim deem
hoje um conto de réis, é tudo para o
Cristo do Corcovado...”
(Pergunte e Responderemos n. 536, fev. de 2007, p. 95s).
Tais cenas não podem ser esquecidas,
de modo que a santa imagem não deve ser
entregue a caprichos de terceiros – como
querem os pleiteadores da tese segundo
a qual o monumento feito pelos fiéis,
absurdamente, não pertença, de fato e de
direito, a eles –, mas, ao contrário, há de ser
respeitada pelas pessoas de fé e também por
todos os homens e mulheres de boa vontade
que sabem ser tolerantes para com a religião
alheia.
de modo que a santa imagem não deve ser
entregue a caprichos de terceiros – como
querem os pleiteadores da tese segundo
a qual o monumento feito pelos fiéis,
absurdamente, não pertença, de fato e de
direito, a eles –, mas, ao contrário, há de ser
respeitada pelas pessoas de fé e também por
todos os homens e mulheres de boa vontade
que sabem ser tolerantes para com a religião
alheia.
DIMENSÕES DA ESTÁTUA
ALTURA : 30 METROS
PEDESTAL: 8 METROS
ENVERGADURA: 28 METROS
ALTURA DA CABEÇA: 3.75 METROS
COMPRIMENTO DA MÃO: 3:20 METROS
PESO TOTAL: 1.145 TONELADAS
ALTURA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR
710 METROS.
Padre (Francês) Pedro Maria Boss
INAUGURAÇÃO: 12 10 1931
.
LEIA MAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CRISTO REDENTOR
Conta-se ainda que a a ideia foi apresentada a princesa Isabel mas foi engavetada por um tempo e só em 1921 retomou-se Ideia e foi criada a
COMISSÃO ORGANIZADORA DO CRISTO
.Em 1921, porém, o General Pedro Carolino
Pinto de Almeida, por meio do Círculo
Católico, novamente, levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo, no Morro
do Pão de Açúcar, abençoando a Cidade
Maravilhosa. Ideia que o Cardeal Dom
Joaquim Arcoverde de Albuquerque
Cavalcanti aprovou, embora ainda se
restassem dúvidas quanto ao local exato da
construção:
Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?
Venceu, como se sabe, por votação, este último.
No ano seguinte, 1922 um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas, solicitava ao então presidente Epitácio Pessoa a a doação do topo do morro do Corcovado para construção do monumento no local. Assim sendo, a
PEDRA FUNDAMENTAL DO CRISTO REDENTOR
foi lançada em 04 de Abril de 1922 em uma grande iniciativa da Igreja Católica que através do Cardeal Sebastião Leme que liderou uma grande campanha que prontamente foi aderida por milhares de Católicos principalmente do Rio de Janeiro que colaboraram imensamente, cada um dando o melhor de si e o que lhe era possível para construção deste maravilhoso monumento feito para
Honra e Gloria de Nosso Senhor Jesusu Cristo
***
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DO CRISTO E ALGUNS ASPECTOS ATUAIS POR
DOM ORANI TEMPESTA
A VOZ DO PASTOR
A Igreja, em sua Tradição recebida de Cristo e
dos Apóstolos, venera as representações do
Senhor, da Virgem Maria, dos Anjos e dos
Santos(as) contidas nos templos ou fora
deles, pois são sinais que do visível
pretendem ajudar-nos, enquanto seres
psicossomáticos que somos, a chegar ao
invisível.
dos Apóstolos, venera as representações do
Senhor, da Virgem Maria, dos Anjos e dos
Santos(as) contidas nos templos ou fora
deles, pois são sinais que do visível
pretendem ajudar-nos, enquanto seres
psicossomáticos que somos, a chegar ao
invisível.
É dentro deste princípio, muito válido, que a
Arquidiocese do Rio de Janeiro, não
concedeu permissão para a imagem do Cristo
Redentor ser veiculada em cenas
consideradas desrespeitosas no filme “Rio, eu te amo”.
Arquidiocese do Rio de Janeiro, não
concedeu permissão para a imagem do Cristo
Redentor ser veiculada em cenas
consideradas desrespeitosas no filme “Rio, eu te amo”.
De imediato, a pergunta que pode aflorar é a
seguinte: além do importante aspecto
religioso, já mencionado, que outra grande
razão teria a Arquidiocese para não autorizar
o uso da estátua do Senhor no Corcovado nas
filmagens de José Padilha?
seguinte: além do importante aspecto
religioso, já mencionado, que outra grande
razão teria a Arquidiocese para não autorizar
o uso da estátua do Senhor no Corcovado nas
filmagens de José Padilha?
A resposta é simples: porque o grande ícone,
embora esteja localizada em um espaço
público, como estão as igrejas nas praças das
cidades, é propriedade da Arquidiocese do
Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para
autorizar ou não o uso de imagem da estátua
que contém nos pés um santuário (templo
dedicado a peregrinações dos fiéis e também
de turistas brasileiros e estrangeiros).
embora esteja localizada em um espaço
público, como estão as igrejas nas praças das
cidades, é propriedade da Arquidiocese do
Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para
autorizar ou não o uso de imagem da estátua
que contém nos pés um santuário (templo
dedicado a peregrinações dos fiéis e também
de turistas brasileiros e estrangeiros).
Importa lembrar que o Cristo Redentor não
foi construído pelo Estado e doado à Igreja,
como se constroem e doam estádios de
futebol a alguns clubes. Ao contrário, aquela
estátua é fruto de grandes esforços do povo
católico brasileiro desejoso de secundar, em
1888, um sonho da Princesa Isabel – a
redentora dos escravos africanos que aqui
viviam por meio da Lei Áurea – de erigir no
Morro do Corcovado uma imagem do
Sagrado Coração de Jesus.
foi construído pelo Estado e doado à Igreja,
como se constroem e doam estádios de
futebol a alguns clubes. Ao contrário, aquela
estátua é fruto de grandes esforços do povo
católico brasileiro desejoso de secundar, em
1888, um sonho da Princesa Isabel – a
redentora dos escravos africanos que aqui
viviam por meio da Lei Áurea – de erigir no
Morro do Corcovado uma imagem do
Sagrado Coração de Jesus.
Em 1921, porém, o General Pedro Carolino
Pinto de Almeida, por meio do Círculo
Católico, novamente, levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo,
no Morro do Pão de Açúcar, abençoando
a Cidade Maravilhosa.
Ideia que o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde
de Albuquerque Cavalcanti aprovou, embora
ainda se restassem dúvidas quanto ao local
exato da construção:
Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?
Venceu, como se sabe, por votação, este último.
Pinto de Almeida, por meio do Círculo
Católico, novamente, levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo,
no Morro do Pão de Açúcar, abençoando
a Cidade Maravilhosa.
Ideia que o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde
de Albuquerque Cavalcanti aprovou, embora
ainda se restassem dúvidas quanto ao local
exato da construção:
Pão de Açúcar, Santo Antônio ou Corcovado?
Venceu, como se sabe, por votação, este último.
Apresentados,pois, três projetos
arquitetônicos, o de Heitor da Silva Costa foi
o vencedor. Com esses passos dados, um
grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob
a liderança da escritora Laurita Lacerda,
pediu a Epitácio Pessoa, então presidente da
República, a autorização para a referida
construção no Corcovado, cuja bênção da
pedra fundamental se deu em 1922 e a
inauguração, em 12 de outubro de 1931,
sob os cuidados do Cardeal Sebastião Leme.
arquitetônicos, o de Heitor da Silva Costa foi
o vencedor. Com esses passos dados, um
grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob
a liderança da escritora Laurita Lacerda,
pediu a Epitácio Pessoa, então presidente da
República, a autorização para a referida
construção no Corcovado, cuja bênção da
pedra fundamental se deu em 1922 e a
inauguração, em 12 de outubro de 1931,
sob os cuidados do Cardeal Sebastião Leme.
Isso posto, importa darmos a palavra ao
Cardeal Dom Eusébio Scheid que, em 10 de
outubro de 2006, escrevia: “É bom que todos
os nossos amigos do Brasil e, especialmente,
do Rio de Janeiro, saibam que esta obra foi
financiada pelas doações de católicos, desde
ricas damas da sociedade, até humildes
trabalhadores. E, inclusive, há um
pormenor:
até indígenas ajudaram, com suas pequenas
esmolas, para a construção do colossal
monumento ao Cristo Redentor”
(A Voz do Pastor).
Cardeal Dom Eusébio Scheid que, em 10 de
outubro de 2006, escrevia: “É bom que todos
os nossos amigos do Brasil e, especialmente,
do Rio de Janeiro, saibam que esta obra foi
financiada pelas doações de católicos, desde
ricas damas da sociedade, até humildes
trabalhadores. E, inclusive, há um
pormenor:
até indígenas ajudaram, com suas pequenas
esmolas, para a construção do colossal
monumento ao Cristo Redentor”
(A Voz do Pastor).
Conta-se, inclusive, o fato de uma octogenária
senhora que, na ausência de auxílios
previdenciários, pedia esmola na porta da
igreja para saldar seus modestos gastos.
Como muitos a ajudavam, ela se propôs a
doar o que recolhesse em um dos domingos
às obras de construção do Cristo Redentor.
E realmente o fez.
senhora que, na ausência de auxílios
previdenciários, pedia esmola na porta da
igreja para saldar seus modestos gastos.
Como muitos a ajudavam, ela se propôs a
doar o que recolhesse em um dos domingos
às obras de construção do Cristo Redentor.
E realmente o fez.
Terminada uma das Missas, a paupérrima
senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e
oitocentos réis que uma testemunha da
comovente cena arredondou para seis mil
réis, mas o padre tentou dissuadi-la da oferta,
porém a velhinha não se deixou vencer e deu
todo o valor – seu e da testemunha – ao
sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre
para o Pai dos pobres”.
senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e
oitocentos réis que uma testemunha da
comovente cena arredondou para seis mil
réis, mas o padre tentou dissuadi-la da oferta,
porém a velhinha não se deixou vencer e deu
todo o valor – seu e da testemunha – ao
sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre
para o Pai dos pobres”.
Outra testemunha tirou, então, dois mil réis
do bolso e disse à humilde senhora:
“Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus;
é para tuas necessidades!”, mas a velhinha,
imediatamente, passou o valor ao sacerdote
dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito
mil réis para o Monumento do Cristo do
Corcovado. Eu prometi que daria o que hoje
recebesse de esmolas. Ainda que a mim deem
hoje um conto de réis, é tudo para o
Cristo do Corcovado...”
(Pergunte e Responderemos n. 536, fev. de 2007, p. 95s).
do bolso e disse à humilde senhora:
“Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus;
é para tuas necessidades!”, mas a velhinha,
imediatamente, passou o valor ao sacerdote
dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito
mil réis para o Monumento do Cristo do
Corcovado. Eu prometi que daria o que hoje
recebesse de esmolas. Ainda que a mim deem
hoje um conto de réis, é tudo para o
Cristo do Corcovado...”
(Pergunte e Responderemos n. 536, fev. de 2007, p. 95s).
Tais cenas não podem ser esquecidas,
de modo que a santa imagem não deve ser
entregue a caprichos de terceiros – como
querem os pleiteadores da tese segundo
a qual o monumento feito pelos fiéis,
absurdamente, não pertença, de fato e de
direito, a eles –, mas, ao contrário, há de ser
respeitada pelas pessoas de fé e também por
todos os homens e mulheres de boa vontade
que sabem ser tolerantes para com a religião
alheia.
de modo que a santa imagem não deve ser
entregue a caprichos de terceiros – como
querem os pleiteadores da tese segundo
a qual o monumento feito pelos fiéis,
absurdamente, não pertença, de fato e de
direito, a eles –, mas, ao contrário, há de ser
respeitada pelas pessoas de fé e também por
todos os homens e mulheres de boa vontade
que sabem ser tolerantes para com a religião
alheia.
DIMENSÕES DA ESTÁTUA
ALTURA : 30 METROS
PEDESTAL: 8 METROS
ENVERGADURA: 28 METROS
ALTURA DA CABEÇA: 3.75 METROS
COMPRIMENTO DA MÃO: 3:20 METROS
PESO TOTAL: 1.145 TONELADAS
ALTURA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR
710 METROS.
Padre (Francês) Pedro Maria Boss
INAUGURAÇÃO: 12 10 1931
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